Bancários que não aderiram a greve não possuem garantia de emprego, decide TST O juízo da 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho considerou válida a dispensa de bancários do Banco Santander (Brasil) S.A. que trabalharam durante a greve dos bancários de 2106, em São Paulo. Segundo o colegiado, não há, no ordenamento jurídico, disposição expressa de que o empregador não possa demitir empregados que não aderiram ao movimento grevista. 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho validou demissão de bancários que não aderiram a greve Pedia, assim, a declaração de conduta antissindical, a reintegração dos demitidos ou o pagamento dos dias devidos pela estabilidade previstas na Lei de Greve (Lei 7.783/1989) e, ainda, indenização por dano moral coletivo. Segundo o sindicato, há proteção ampla e irrestrita contra qualquer dispensa no curso do movimento paredista, ainda que o empregado não tenha aderido à greve. O pedido foi julgado improcedente pelo juízo da 83ª Vara do Trabalho de São Paulo e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP). Segundo o TRT, a garantia provisória de emprego prevista na Lei de Greve (artigo 7º, parágrafo único) se aplica apenas aos participantes do movimento, cujo contrato de trabalho fica suspenso. A relatora do recurso revista do sindicato, ministra Dora Maria da Costa, explicou que, de acordo com a Constituição Federal e a Lei de Greve, é assegurado ao empregado o direito de greve e a oportunidade de exercê-lo, e sua participação no movimento suspende o contrato de trabalho e lhes garante proteção contra a dispensa. "No caso concreto, entretanto, os empregados dispensados não aderiram ao movimento grevista", ressaltou. "Não houve dispensa de empregados grevistas e sequer de dirigentes sindicais." Segundo a relatora, não há, na legislação, disposição expressa de que o empregador não possa demitir os empregados que trabalharam no período de greve, não aderindo ao movimento paredista. "Diante da ausência de vedação legal e da não ocorrência de atitude antissindical ou discriminatória, é certo afirmar que as demissões são válidas e se encontram dentro do direito potestativo do empregador de resilir os contratos de trabalho", afirmou. A ministra lembrou, ainda, que o TST já se manifestou no sentido de que a Lei de Greve não protege os empregados que se acham trabalhando normalmente, conforme diversos precedentes citados por ela. A decisão foi unânime. Com informações da assessoria do TST. VEJA MAIS NOTÍCIAS Direito trabalhistas dos bancários em risco na pandemia da COVID. Bancário não tem de apresentar memória de cálculo para ajuizamento de ação trabalhista TRT-24ª reconhece vínculo entre correspondente bancário e instituição financeira A interpretação jurisprudencial acerca do cargo de gerência na agência bancária TST garante direito à 7ª e 8ª horas extras aos bancários do BB em RO TST manda banco readmitir empregado que ganharia estabilidade Assédio moral em
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